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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Resenha | Lute como uma garota

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Estranho.

Enquanto crescemos com vários homens divulgando suas conquistas e sendo exaltados que abrimos nossa boca em um grande O quando sabemos a ideia inicial do Wifi foi idealizado por uma mulher (Hedy Lamarr, essa mesma mulher que fez a primeira cena de uma mulher tendo orgasmo nas grandes telas do cinema), ou que Zumbi dos Palmares teve uma companheira muitíssima ativa na luta contra a escravidão (seu nome é Dandara, que teve um fim trágico igual a de Bertoleza, de O Cortiço) ou que a primeira pessoa a ganhar dois prêmios Nobel foi uma mulher (Marie Currie). Mas é quase intrínseco sabermos que homens têm o passe livre para serem geniais de forma gratuita e descrença de vossas capacidades; a genialidade de um homem é comum, mas admitir a astúcia de uma mulher soa como uma surpresa. Por isso, fez-se necessário criar livros que listem algumas das várias incríveis mulheres com suas majestosas conquistas...

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Miss Representation: como a mídia não nos favorece

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O lado bom de fazer uma pesquisa científica voltada para o que eu gosto é que tudo que eu assisto pode ser uma fonte em potencial. Por isso, sem querer querendo, acabei assistindo ao documentário Miss Representation (2011) que apresentou como as redes televisivas e o rádio não colaboram para que as mulheres tenham voz e que não sejam resumidas a roupas sensuais e números de manequins.

domingo, 4 de novembro de 2018

Minhas leis de aprendizagem/estudo

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Minhas leis de aprendizagem/estudo



Por Moisés Cristiano Dutra Pastório,

1. O processo de aprendizagem é lento, exige tempo e reflexão. Sério, não existe leitura dinâmica nem pessoas que “drenam” informações. Quanto mais demorado o estudo maior o rendimento, principalmente se ele vier enriquecido de recursos como resumos, explicações e revisões. Então tenha calma, o aluno repetente sempre aprende mais querendo ou não. 

2. É necessário pensar sobre o assunto e torná-lo parte dos pensamentos da vida diária. Experimentar sempre. 



3. Ter em mente que não existe conhecimento acabado e nenhuma lei que proíba a criatividade ou a premeditação. Sinta-se livre para criar uma teoria sobre morfologia mesmo sem nunca ter lido um livro teórico sobre morfologia. Imagine que o autor do livro está errado e proponha outra alternativa, hipótese, teoria, etc.


4. Quando estiver lendo um parágrafo difícil ou com poucas explicações, acredite que você entendeu e continue a leitura. A razão disso funcionar se dá no fato de que mesmo você criando uma explicação, expectativa ou conjuntura errada sobre o que o autor está querendo dizer, a continuação da leitura vai confirmar ou refutar o modo que você está pensando. Sim, conhecimentos são apenas crenças, por isso tenha várias.



5. A revisão pode se dar em qualquer parte do dia e em qualquer lugar. Nada impede de voltar os pensamentos sobre o tema que foi lido ou estudado. Isso volta para o primeiro tópico, torne parte da vida diária.

6. Duas coisas que potencializam ao máximo a aprendizagem: interesse e atenção. Melhor quando vêem combinados. 

7. Não tenha medo de experimentar, conjecturar, deduzir, conduzir ensaios mentais e fingir que é um teórico renomado com Nobel e tudo. Sempre estamos propensos a errar, e errar é aprendizagem. 8. Errar é humano, porque aprender é humano. Um erro cometido cem vezes significa cem caminhos a não se trilhar. 


Enfim, aprender é ter liberdade, ser criativo. aprender faz parte da vida e do cotidiano. e tudo isso serve para tudo, desde português até astrobiologia molecular de pósitrons.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

[CONTEÚDO SENSÍVEL] | Conheça o menino interrompido: Evan Scott Perry

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O caso que eu gostaria de apresentar é de um menino que parece que nasceu para se matar: Evan Perry.





sábado, 30 de junho de 2018

Eu desejei bastante que o momento do Denton chegasse logo | tem spoiler, acho

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O Dia da Morte de Denton Litte”

Livro lançamento de Lance Rubin


O livro foi lançado em 2016 pela Intrínseca e tá falando do dia que o menino Denton vai morrer. O enredo segue um pseudo futuro distópico em que o Governo é capaz de fazer mil e um cálculos e vários exames de sangue e com amostras de cabelo que são capazes de definir, mais ou menos – com muita exatidão, é claro –, a data em que as pessoas morrerão. O dia de Denton chegou.

O livro tinha tanto potencial... e eu odiei tanto que nem vou escrever a resenha dele no meu caderninho de resenhas, vou escrever direto aqui e #prontocabou.

terça-feira, 19 de junho de 2018

#PrideMonth – Livros LGBT+

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Fonte: blog pausadramatica


            O mês de junho é considerado o mês do orgulho LGBT+ devido às grandes revoltas contra a legislação anti-lgbt que imperava nos EUA – coisa de fazerem lobotomia, castração e outros diversos métodos em busca da incoerente cura gay. Manter relacionamentos homossexuais nos EUA, até 1960, poderiam levar a prisão perpetua. Junho foi o mês essencial para que pessoas LGBT+ pudessem se impor e buscar seus direitos como cidadãos e a liberdade para amar quem o coração deles escolhesse, de forma consensual e apaixonada. Passeatas, protestos, paradas e muita porradaria abriram alas para a luta LGBT que até hoje está ascendendo e, infelizmente, lutando por direitos básicos (como o casamento civil de forma legal, o direito de andar de mãos dadas em público, registrar o nome de dois pais ou duas mães na certidão de nascimento dos filhos, adoção e outros mais).

            A fim de divulgar e enaltecer a diversidade, o amor e a literatura, separei alguns livros para cada letra da sigla para a postagem de hoje. Boa leitura


sábado, 12 de maio de 2018

Como a violência doméstica foi banalizada no final de “O Outro Lado do Paraíso”

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A novela tinha um grande potencial; propunha discutir a prostituição, trabalho escravo nas jazidas do Norte do país, pedofilia, racismo, e como tema principal envolvendo a protagonista, violência doméstica.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Vocês já realizaram algum sonho?

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Vocês já realizaram algum sonho?

Eu acho que eu sim.

sábado, 28 de abril de 2018

Leia Mulheres - Março e Abril

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Tá, o de Março não saiu a tempo. Mas o finalzinho de abril chegou e ele puxou março junto, então teremos DEZ indicações maravilhosas escritas por mulheres para o nosso #LeiaMulheres do mês. Caso você não saiba o que é essa nossa postagem mensal, calma, eu te explico: essa campanha existe há alguns anos e tem o intuito de divulgar o trabalho de autoras mulheres ao redor do mundo. Vamos às indicações:

terça-feira, 10 de abril de 2018

O anticoncepcional falha.

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O que, deixo claro, não é o meu caso. (Posso ouvir um amém, irmãos?)

O famigerado AC, quando surgiu, lá no início dos anos 60 foi um grande marco para a independência feminina. Agora poderíamos, teoricamente, controlar nosso ciclo fértil e saber, mais ou menos, quando nossos corpos estariam sinalizando um “oie, já estou apto para ter um feto aqui”.

O que não contávamos era com os diversos efeitos colaterais. Pois é.

Desde uns quilos a mais e uma dor de cabeça à trombose e câncer.

Já vi muitos relatos de muitas mulheres comentando que, quando ingeriram álcool, tomaram antibióticos ou tiveram diarreia, ele falhou e nove meses depois estava lá a prova vivíssima dessa falha, chorando e fazendo uén uén...

Claro, como todo remédio, ele tem seus efeitos colaterais e podem falhar dependendo de alguns fatores, por isso é sempre gritante a orientação de LEIA A BULA. Cada indicação (ou contra indicação) varia de marca de AC para marca de AC. Por isso leia. E como todo remédio, com o uso contínuo de anos, pode trazer alguns efeitos trágicos, como eu disse lá em cima, sendo trombose, câncer, alteração hormonal permanente, deformação em fetos, cistos e tumores. Ele é uma bomba de hormônios. É sempre bom entrar em contato com o médico e falar sobre quais são os melhores e piores para cada organismo. Há moças que necessitam do AC; há outras, sem poder imaginar, têm uma "pré-disposição" de ter trombose no futuro (existe exames genéticos que podem indicar isso).

Existem outros métodos contraceptivos, e um dos que mais vem se popularizando ultimamente é o DIU de cobre. Ele é uma pecinha que é encaixada no útero e com a entrada dos espermatozoides, ele [o DIU], ativa uma infecção na área que os mata; ele pode ficar no seu corpo por ANOS e o SUS oferece gratuitamente, a eficácia dele é de deixar muito AC com inveja, viu! Tem o diafragma que a galera encaixa lá dentro e tampa o buraquinho do útero para evitar que os bonitinhos entrem lá e se transformem em bebês. Há quem recomende a castidade! Mas... Convenhamos, né?



O problema é que muita gente se liga muito aos métodos contraceptivos para exclusivamente evitar ter bebês. E a conversa aqui é muito mais profunda: nenhuns desses aí nos protegem de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis, o nome DST entrou em desuso). Eu tenho para mim que a camisinha é a mais eficaz, tanto para proteção de gravidez quanto a precaução em relação a nossa saúde. Há inocência, acredito, em confiar 100-por-cento nesses métodos. O AC pode falhar, alguém que você transe pode ter uma feridinha nas genitálias, nos dedos ou na boca e o que tiver que entrar em contato com você e te trazer conseqüências, pode aparecer e te por em um caminho irreversível.

Nenhum desses métodos é de completa confiança (99,9% não é 100%), mas não deixem de usar camisinha. Usem sempre. Ela não atrapalha, ela não incomoda e ela pode te salvar. Confia. Converse com seus médicos, converse com a tia da cantina, converse com seus pais, família, tios e tias, informe-se. Vai lá ao postinho e pede preservativo. Eles dão. De graça. As vezes dão até caixas! (E até lubrificante...). Muitos métodos são dispensáveis, mas a camisinha não.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Como assim eu odeio homens, mas sou casada com um?

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Vez ou outra eu revelo que odeio homens. E todo mundo me olha incrédulo e exclama, as vezes rindo: você é casada com um!

E eu fico: sério? Eu não fazia ideia!

Vamos primeiro a alguns esclarecimentos:

sexta-feira, 23 de março de 2018

Um contraponto às afirmações de Mia Couto no vídeo As colonizações e a língua portuguesa

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Um contraponto às afirmações de Mia Couto no vídeo As colonizações e a língua portuguesa

Na aula de História da Língua Portuguesa, do curso de Letras, assisti a um vídeo do escritor moçambicano Mia Couto que me levou a algumas reflexões que compartilho aqui com vocês. Mesmo não trazendo nada de novo, que não tenha sido escrito antes, acredito ser pertinente que essa discussão seja feita em relação ao contexto desse vídeo:

sexta-feira, 2 de março de 2018

#LeiaMulheres - Fevereiro

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LEIA MULHERES – FEVEREIRO

Eu não esqueci. Apenas... atrasou.

CONTEXTUALIZANDO: #LeiaMulheres é uma campanha em prol à divulgação e leitura de obras escritas por mulheres. O mercado editorial ainda publica e consagra muitos homens, sem que haja espaço para as mulheres também se destacarem. Com esse movimento (#), carregamos conosco a luta de divulgar mais o trabalho de mulheres escritoras!
Todo final de mês teremos, aqui no blog, uma lista de 5 obras escritas por mulheres!

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Resenha – O Sol também é uma estrela | CONTÉM RELATIVOS SPOILERS

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O Sol também é uma estrela retrata a doçura e imensidão do acaso e como o poder das nossas escolhas, palavras, atitudes e passos no dia-a-dia definem o nosso destino. Com isso em mente, saibamos que o livro retrata um único dia que, para muitos, é só mais um dia de enfrentar filas, encarar o trabalho, pagar contas, tentar chegar a tempo na escola, pegar o ônibus – e torcer para que tenha um lugar vago, no lado da sombra, para se sentar -, e outras mais eventos frequentes no cotidiano de qualquer pessoa.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

TAG do “Eu nunca [literário]”

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TAG do “Eu nunca [literário]”
Créditos por criação: da Lizzie e eu vi no SilêncioContagiante.
Até eu conseguir concentração o suficiente para escrever resenhas, eu vou responder essa tag aqui. Saibam que agora é um momento muito apropriado para o famigerado rindo de nervoso.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

#LEIAMULHERES - Janeiro

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Existe um projeto muito legal rodando pela internet desde 2014: #LeiaMulheres. Como já diz o próprio nome, ele traz consigo o objetivo de nos incentivar a lermos mais obras criadas por mulheres no meio literário, já que, como em muitas outras áreas de atuação, é liderada por homens, sem que muitas moças talentosas possam ter seu mérito reconhecido. Assim, com tal projeto, são feitas listas, compilações e indicações com as melhores obras a serem indicadas feitas sob o comando da mulherada. 😊 A cada final de mês, virei trazer uma lista com cinco obras a serem indicadas.
Vamos então a primeira lista!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Maratona Literária de Verão – Minha TBR

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Maratona Literária de Verão – Minha TBR

O ano novo chegou e com ele, a tão esperada Maratona Literária de Verão, a famosa MLV; tal evento literário é organizado já há alguns anos pelo Victor Almeida, criador do canal Geek Freak e ela tem como principal iniciativa a de nos estimular a ler mais, a de nos aventurarmos entre os desafios de leitura propostos e interação entre fãs de livros dividindo experiências.

Este ano a MLV recebeu o título de Jornada MLV e podemos escolher participar de uma das duas equipes: a Galtero, voltada para os combatentes físicos e à Arcania (a minha 💟 ), que têm como representantes aqueles voltados para a magia e feitiço! Apesar da temática, não precisamos necessariamente ter vínculo com a fantasia nas nossas leituras. Quanto ao nome da MLV, temos os mapas das Equipes e em cada localidade dos mapas, existem desafios que podem nos ajudar a compor o que leremos durante a Maratona.



Aqui vai a minha TBR MLV (o que lerei):

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Racismo: Brasil, Manaus, meu bairro.

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Racismo: Brasil, Manaus, meu bairro.

Com a virada do ano, viralizou a fotografia de um garotinho negro sem camisa observando os fogos de artifício na praia de Copacabana. Surgiu uma enxurrada de comentários incitando uma “reflexão social” sobre, e é claro que a maioria, sem conhecer o contexto da situação ou a provável história do menino, já foi supondo que ele era uma criança pobre, favelada e abandonada. Sem espaço para demais interpretações acerca do retrato, foi essa aí que repercutiu.

Mas não é sobre a imagem que o post de hoje vai trabalhar. Quero dialogar sobre duas cenas que ocorreram nos ônibus do meu bairro, em Manaus, evidenciando o racismo em nosso cotidiano – e mesmo assim, as pessoas insistem em querer tampar os olhos acerca disso. Falam como se todo esse alarde não passasse de algo da nossa imaginação, mesmo tendo notícias diariamente comprovando que o preconceito racial, no Brasil e mundo a fora, é um fato, um péssimo fato.